Entre incensos de churrasco
e foguetes de cerveja,
no alto do seu andor
S. Joãozinho boceja.
Começa a falar sozinho,
ali parado ao calor,
à espera da procissão:
"Então, isto arranca ou não?"...
A seu lado o bom cordeiro,
seu perfeito companheiro,
sorri, calado e suave.
"Que cordeiro mais borrego,
nem sequer responder sabe!!",
irrita-se o S. João.
Não terá jamais sossego
nem que o caruncho se acabe,
e a culpa é da procissão;
"Então, isto arranca ou não?..."
e foguetes de cerveja,
no alto do seu andor
S. Joãozinho boceja.
Começa a falar sozinho,
ali parado ao calor,
à espera da procissão:
"Então, isto arranca ou não?"...
A seu lado o bom cordeiro,
seu perfeito companheiro,
sorri, calado e suave.
"Que cordeiro mais borrego,
nem sequer responder sabe!!",
irrita-se o S. João.
Não terá jamais sossego
nem que o caruncho se acabe,
e a culpa é da procissão;
"Então, isto arranca ou não?..."